terça-feira, 3 de março de 2015
- Futuro do jornalismo -
Quando me perguntavam quando criança o que eu queria ser quando crescesse, minha primeira resposta nunca foi ' jornalista'. Várias coisas já se passaram pela minha cabeça, queria fazer história ou antropologia (aprender e repassar sobre a cultura e as historias desse mundão).
Vindo de uma família de professores, a verdade é que nunca tive incentivo para seguir essa profissão pouco prestigiada (infelizmente). Sempre gostei de assistir jornais, programas investigativos, reportagens longas... Mas nunca pensei sobre ser jornalista. Até o dia em que fui apresentada a esse mundo por um queridíssimo professor que tive no meu último ano do ensino médio. A curiosidade por esse universo me fez sorrir pelos olhos. Então desde que conheci esse mundo eu tive a certeza do que eu queria, queria fazer parte dele.
Na faculdade as coisas não são mil maravilhas, não havia tanto incentivo no começo. O que eu mais ouvia era como tudo era difícil e como era preciso ' ter contatos' para fazer parte daquele misterioso universo. Por um tempo eu fiquei meio pensativa do porque continuar em algo que apesar de gostar, poderia não me levar aonde eu gostaria. Ai me lembrei de tudo que eu desejava antes de ouvir todas essas coisas, porque tudo tem o seu lado ruim. Só depende do profissional mudar isso.
Acredito que os jornalistas e futuros jornalistas estão nesse caminho para que de alguma forma fazer uma diferença... O mundo é tão grande, né? Pois então eu vou fazer parte de cada detalhe dele. E acredito sim que esse é um desejo geral, de ser aquele que vai melhorar de alguma forma a vida das pessoas (Porque duvidar disso ? Continuo hoje acreditando nisso). Todos nós, jornalistas, vão continuar lutando por seus ideais. Seja no ramo da investigação jornalística, seja apresentando, seja ensinando como professor, seja editando... Estão nessa pelo mesmo motivo : A gana de levar o conhecimento. Isso não vai mudar. Não importa que as máquinas e os computadores sejam mais rápidos que os humanos.
Só um jornalista de verdade, de carne, osso, suor e coragem e que vai dar a sua vida por seu desejo. E isso não pode ser copiado por nenhuma invenção tecnológica. Valendo lembrar que até o Super-homem era jornalista, mostrando que ele não salvava o mundo só com a sua força física, mas também com a mental. Fácil? Provavelmente nunca vai ser. Mas quem disse que os jornalistas querem facilidade. Os verdadeiros, com o sentimento real, estão ali para mostrar seu diferencial e que a luta vale.
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